quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Médico que agrediu policiais e fez criança de refém no Município de Alto Santo deve permanecer preso

O juiz Tácio Gurgel Barreto, em respondência pela Vara Única da Comarca de Alto Santo, a 241 km de Fortaleza, negou, nesta quarta-feira (14/01), pedido de liberdade para o médico Gerislanio Galdino do Nascimento. Ele é acusado de violar domicílio e fazer criança de refém, agredir policiais, causar tumulto, praticar gestos obscenos e provocar danos ao patrimônio público e particular. 

Conforme os autos, na madrugada do último dia 11, o acusado teria provocado tumulto após uma festa, praticando gestos obscenos e ocasionado danos em uma barraca que vendia alimentos. Ao ser abordado por policiais militares, ele reagiu e investiu contra os PMs. Depois, tentou fugir, invadiu uma residência e fez uma criança de dez anos como refém. 

Em seguida, os policiais conseguiram prendê-lo em flagrante e o conduziram para a delegacia. A defesa dele entrou com pedido de liberdade provisória. Alegou que o médico não possui antecedentes criminais, tem emprego e residência fixa, além de não representar risco à ordem pública. 

Ao analisar o caso, o magistrado negou o pedido e decretou a prisão preventiva. “Observa-se que o agente declarou, ao ser ouvido perante a autoridade policial, que já havia praticado conduta idêntica a destes autos, em Limoeiro do Norte, informando que agiu motivado pelo excessivo consumo de bebida alcoólica”, destacou. 

O juiz também ressaltou que “a conduta delituosa do preso revela-se concretamente grave, pois o flagranteado desacatou e investiu contra a integridade física de policiais civis e militares, invadiu residências de pessoas em horário de repouso noturno, inclusive tendo tomado uma criança de apenas 10 anos de idade como refém, para se furtar à ação policial”. 

TJCE

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