quinta-feira, 18 de junho de 2015

Comissão aprova reduzir para 16 anos a idade penal para crimes graves


A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a maioridade penal aprovou nesta quarta-feira (17), por 21 votos favoráveis e 6 contrários, o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF) que reduz de 18 para 16 anos a idade penal para os crimes considerados graves.

O relatório original previa a redução para todos os casos, mas, após acordo entre os partidos, o texto foi alterado para prever punição somente aos jovens que cometerem crimes hediondos (como latrocínio e estupro), homicídio doloso (intencional), lesão corporal grave, seguida ou não de morte, e roubo qualificado.

A alteração é fruto de uma negociação capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o PSDB e lideranças de outros partidos numa articulação para derrotar o PT, contrário à redução da maioridade. A nova redação do texto não prevê mais a realização de um referendo popular sobre o tema, como constava no documento inicial.

Pelo texto aprovado, jovens entre 16 e 18 anos cumprirão a pena em estabelecimento separado dos maiores de 18 anos e dos adolescentes menores de 16 anos.

Cunha já avisou que pretende votar o relatório no plenário principal no próximo dia 30. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a matéria precisará de, no mínimo, 308 votos para ser aprovada. Se passar, ela terá ainda que ser votada em segundo turno na Câmara e depois em dois turnos no Senado.

Os únicos parlamentares a votarem contra a redução da maioridade penal foram os deputados Margarida Salomão (PT-MG), Maria do Rosário (PT-RS), Arnaldo Jordy (PPS-PA), Tadeu Alencar (PSB-PE), Weverton Rocha (PDT-MA) e Érika Kokay (PT-DF). Foi aprovada ainda a inclusão de um trecho que estabelece que os governos vão ter que criar políticas de atendimento aos jovens infratores.

Sessão tumultuada

Com bate-boca e provocações dos dois lados, a sessão foi realizada em um plenário lotado. Apenas deputados, assessores parlamentares e profissionais de imprensa tiveram o acesso liberado. Do lado de dentro, era possível ouvir o barulho dos apitos, as vaias e os gritos de “fora, Cunha” e “não à redução” dos manifestantes, que se aglomeravam do lado de fora.

No plenário, os discursos se alternavam a favor e contra o relatório. Ao apresentar as mudanças no seu texto, Bessa, que é ex-delegado de polícia, fez uma defesa inflamada da redução da idade penal. “O cidadão de 16 anos sabe muito bem distinguir entre o que é um ato lícito e um ato ilícito. Não podemos dizer que um menor de 16 anos é inimputável, isso é um absurdo”, afirmou.

Ele lembrou ainda a sua atuação como policial e disse que quem hoje se diz contrário à redução é porque “nunca esteve na rua para enfrentar um bandido”. “A minha convicção não é só baixar de 18 para 16 anos. Queria pegar mais um pouco, uma lasca desses criminosos, bandidos”, declarou.

O deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA) disse que preferia “encher a prisão de bandido do que o cemitério de gente inocente”.

Diante da demora para a votação, o governo federal mobilizou uma força-tarefa para acelerar a aprovação do relatório. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), e o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), próximo da articulação política do Planalto, foram até a comissão acompanhar os trabalhos e, de tempos em tempos, conversavam ao pé do ouvido do presidente da comissão, André Moura (PSC-SE).

O temor do governo era que a comissão atrasasse a votação da pauta do plenário principal, que tem na fila o projeto de lei sobre as desonerações nas folhas de pagamento, parte do ajuste fiscal. Pelo regimento da Câmara, quando os trabalhos no plenário têm início, as comissões ficam proibidas de votar qualquer coisa.

Deputados contrários à redução da maioridade penal acusaram a comissão de querer atropelar a discussão e votar a matéria na pressa. O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) reclamou que os trabalhos no colegiado foram apressados após Cunha anunciar na sua conta no microblog Twitter que votaria o relatório no plenário no final do mês.

A deputada Margarida Salomão (PT-MG) tentou argumentar que a medida terá pouco efeito prático para reduzir os problemas de segurança. “Todos nós desejamos que diminua a violência na sociedade. No entanto, dada a insignificância estatística da participação de jovens, penso que a redução é uma medida inadequada”, afirmou.

“A bala não resolve tudo”, protestou a deputada Érika Kokay (PT-DF). Darcísio Perondi (PMDB-RS) acusou os parlamentares favoráveis à redução de “populismo penal”. “Vocês serão cobrados na próxima eleição [pela redução dos índices de violência]. Vocês estão vendendo algo que não vão entregar”, alertou.

“Eu não quero que a sociedade se sinta segura sem estar. Eu quero garantir segurança pública para todos”, argumentou Alessandro Molon (PT-RJ), alegando ainda haver inconstitucionalidade na proposta, uma vez que, na sua visão, altera uma cláusula pétrea da Constituição, como são chamados os direitos considerados fundamentais que não podem ser mexidos.

Em outro momento de ânimos acirrados, o deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), crítico à redução, alfinetou os parlamentares com carreira policial ao declarar que, na Câmara, não havia “delegado, capitão ou coronel”, mas que ali todos eram deputados. A declaração foi rebatida de pronto por vários parlamentares. “Que babaquice é essa? Está querendo aparecer?”, questionou Alberto Fraga (DEM-DF), coronel da reserva da Polícia Militar.

Tensão

Antes mesmo do início da sessão, o clima já era de tensão. Por conta do tumulto na reunião anterior do colegiado, que teve até spray de pimenta, o acesso do público ao plenário da comissão foi proibido. Nos corredores que levam às salas das comissões, seguranças isolaram a passagem e só liberaram o acesso para parlamentares, servidores credenciados e imprensa.

Houve bate-boca quando foi notada a presença da presidente da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, que, em princípio, não poderia acompanhar a sessão do plenário. Aos brados, deputados pediram a saída dela. O presidente da comissão, André Moura (PSC-SE), porém, decidiu autorizar a sua permanência desde que ficasse atrás do cordão de isolamento.

Polêmico, o tema mobilizou os deputados de diversos partidos, que compareceram em peso à comissão. Cinco das seis filas do plenário foram ocupadas pelos parlamentares, algo incomum no dia a dia das comissões.

Logo no início, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) fez uma manobra para garantir a votação. Embora favorável à redução, ele apresentou um requerimento para retirar o tema de pauta, sabendo de antemão que os deputados ligados à área de segurança pública, presentes em maior número na sessão, conseguiriam derrubar o requerimento.

A medida foi uma estratégia para evitar que novos requerimentos, que pudessem atrasar a votação, fossem apresentados por partidos contrários à redução. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) reagiu, mas o requerimento de Fraga acabou rejeitado por 21 votos contrários e 6 favoráveis e, assim, a votação continuou.

Para acelerar a votação, foi aprovada ainda a inversão de pauta, por um placar idêntico de 21 a 6, o que permitiu que fossem puladas etapas burocráticas, como a leitura da ata, e se passasse diretamente à discussão e votação do relatório.

Fonte: G1

Prefeitura de Limoeiro inicia reforma no Estádio Municipal Bandeirão



Com o objetivo de deixar o Estádio Municipal José de Oliveira Bandeira (O Bandeirão), dentro dos padrões exigidos pela Federação Cearense de Futebol, visto que, será palco dos jogos do Limoeiro Futebol Clube na 3ª Divisão do Campeonato Cearense, é que a Administração Municipal de Limoeiro do Norte fará as reformas necessárias na estrutura física da praça esportiva para que reúna todas as condições de acomodar os torcedores, bem como sedear os jogos do Jaguar do Vale.

E como a estreia do Limoeiro na competição está prevista para 15 de agosto, e um pouco antes a Comissão da Federação Cearense fará a vistoria no Estádio, a equipe da prefeitura vai correr contra o tempo para cumprir com todas as exigências. 

Diante disso os trabalhos já foram iniciados e nessa quinta, 18 de junho, pela manhã uma equipe iniciou os serviços de manutenção e pintura de todas as cadeiras do Estádio. Sem falar que há dias vinha sendo feito o corte da grama bem como a manutenção na base de sustentação do alambrado.

Outros serviços de infraestrutura como, manutenção nos banheiros, vestiários, pinturas, iluminação e algumas adequações para a segurança de atletas e público, já estão programados e serão feitos em tempo hábil, antes da vistoria da Comissão e todos estão otimistas de que o estádio receberá sinal positivo e possa ser a casa do Jaguar do Vale em mais uma competição oficial.

Vale ressaltar que o campo também será usado para sedear jogos das competições locais, como os Jogos Olímpicos Comunitários, Campeonato Limoeirense Série A e também para os treinos preparatórios do Limoeiro Futebol Clube para o Cearense de Futebol da 3ª Divisão 2015.


SINE/IDT de Russas dispõe de 10 vagas de emprego



O SINE/IDT de Russas está ofertando 10 vagas de trabalho. Os interessados devem procurar a agência do município, localizado na Avenida Coronel Araújo Lima, nº 1458, centro, portando todos os documentos: Carteira de Trabalho, Cartão do PIS, CPF, RG, CNH (caso tenha), comprovante de endereço, comprovante de escolaridade, certificados de cursos e currículo.

Informações mais detalhadas sobre o trabalho e o valor da remuneração podem ser obtidas no SINE/IDT de 08h às 17h, ou através do telefone: (88) 3411-8563. 


Babilônia: Diogo larga Gabi para ficar com Beatriz

BOMBA!!! Diogo (Thiago Martins) fez de tudo para tirar Beatriz (Gloria Pires) da cabeça, mas não conseguiu. Nos próximos capítulos de Babilônia, depois de sofrer um acidente durante uma prova de salto, o atleta vai repensar sua vida. Ele decide largar a esposa, Gabi (Kizi Vaz),  para ficar de vez com Beatriz. Como será que Regina (Camila Pitanga) vai reagir ao descobrir que o irmão está com a assassina de seu pai?

Não perca as próximas emoções de Babilônia.

Fonte: http://gshow.globo.com

Brasil é derrotado pela Colômbia e Dunga perde a 1ª em retorno à seleção


Um jogo nervoso, com muitas faltas e com um Neymar abaixo do normal. Foi assim que o Brasil conheceu sua primeira derrota sob o comando do técnico Dunga. O resultado negativo foi contra a Colômbia, por 1 a 0 nesta quarta-feira. Mais do que sair derrotado, o treinador também perdeu o atacante do Barcelona.

Depois de brilhar na estreia, Neymar sumiu na segunda partida, boa parte do fraco futebol foi graças a marcação de Sanchez e Zuñiga. Mas, a pior notícia foi a suspensão dele para o terceiro jogo, que será decisivo contra a Venezuela.

O Brasil entrará em campo contra a Venezuela empatado com a Colômbia em pontos e saldo de gols. Os venezuelanos também têm três pontos, mas ainda jogarão nesta rodada contra o Peru.

Fases do jogo: Sem o mesmo brilho da estreia por parte de Neymar e lances muito violentos das duas equipes, a Colômbia jogou melhor durante o primeiro tempo. O atacante e Firmino não conseguiam permanecer com a bola no sistema ofensivo e a posse brasileira ficava mais com os defensores do que no ataque. Foi nesse ritmo que aos poucos os colombianos foram criando perigo, principalmente com chutes de longe. Quando a finalização veio de dentro da área, com Murillo, a torcida festejou o gol.

A desvantagem no placar, diferentemente do que aconteceu com o Peru, deixou o time brasileiro ainda mais nervoso. No único lance de perigo, Ospina defendeu e Neymar tentou no rebote, mas a bola bateu em sua mão. A jogada rendeu um cartão amarelo, que o tira do duelo contra Venezuela.

A partida brasileira melhorou na etapa final graças a entrada de Philippe Coutinho na vaga de Fred. A melhor chance veio nos pés de Firmino. Mas, sem goleiro e com o gol aberto, ele mandou por cima do travessão.

O lance claro desanimou a seleção brasileira. As tentativas de jogadas foram muitas, mas a equipe não tinha uma noite boa. Errava muitos passes e parava na marcação colombiana. Ospina virou praticamente um espectador do jogo, sem nenhuma grande defesa.

Melhor: Sanchez – O volante colombiano fez uma partida perfeita. Ele anulou todas as tentativas do Brasil de criar jogadas pelo meio. Mais que isso, quando Neymar se livrava de Zuñiga, era Sanchez que aparecia para salvar.

Pior: Roberto Firmino – Ele vinha bem nos amistosos da seleção e Dunga resolveu apostar no atacante na vaga de Diego Tardelli. Mas, a aposta não deu certo. O jogador teve uma atuação muito apagada.

Destaques

Olé. Assim como aconteceu na estreia, contra o Peru, o Brasil entrou na roda contra a Colômbia e a torcida se empolgou. Os gritos foram ouvidos na arquibancada, lotada de colombianos e com o apoio dos chilenos.

Lembrança. Na Copa do Mundo, justamente contra a Colômbia, o Brasil perdeu o atacante Neymar. Depois disso, a seleção perdeu por 7 a 1 para a Alemanha e por 3 a 0 para a Holanda.

Jejum. A Colômbia encerra um tabu que começou em 1991, quando James Rodríguez nasceu. Desde então, nos 2 a 0 na Copa América do Chile, o Brasil não perdia para os colombianos.

BRASIL 0 x 1 COLÔMBIA

Data: 17/06/2015 (quarta-feira)
Local: Estádio Germán Becker, em Temuco (Chile)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Cartões amarelos: Fernandinho, Neymar, Roberto Firmino (Brasil); Teófilo Gutiérrez (Colômbia)
Cartões vermelhos: Neymar (Brasil); Carlos Bacca (Colômbia)
Público: 44.008
Gol: Murillo, aos 35 minutos do primeiro tempo

Brasil

Jefferson; Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda, Filipe Luis; Fernandinho, Elias (Diego Tardelli), Fred (Philippe Coutinho) e Willian (Douglas Costa); Neymar e Roberto Firmino

Técnico: Dunga

Colômbia

Ospina; Zúñiga, Zapata, Jeison Murillo, Armero; Valencia (Mejía), Carlos Sánchez, Cuadrado, James Rodríguez; Teófilo Gutiérrez (Bacca) e Falcao García (Ibarbo)

Técnico: José Pekerman

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Assalto a residência no distrito de Boqueirão do Cesário, região de Beberibe



Nesta quarta-feira, dia 17, por volta das 19h40min, na localidade de Boqueirão do Cesário, foi registrado um roubo em uma residência, quando na ocasião, dois indivíduos armados de pistolas, renderam a vítima Francisco de Assis da Silva, 65 anos, natural de Certo Corá - RN, de onde roubaram objetos pessoais, como relógios, algumas jóias, perfumes e uma quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais). 

Durante o roubo, os suspeitos chegaram a agredir o filho da vítima  Jamilson Max Damasceno da Silva, 20 anos, e em seguida, os assaltantes fugiram levando também o carro de Francisco de Assis, uma caminhoneta S-10 de cor preta, de placa OWD-1312, o qual foi encontrado abandonado na BR-304, no Km 01, sentido Aracati-CE. Os suspeitos do assalto ainda não foram localizados pela polícia.

Fonte: 1º BPM

Mototaxista e assassinado a bala em Morada Nova



O mototaxista identificado por Pedro Carneiro de Almeida, 22 anos, natural de Morada Nova, foi assassinado a bala nesta quarta-feira, 17 de junho, por volta das 17h, na Rua Cel. Tibúrcio, Bairro Girilândia, cidade de Morada Nova, estado do Ceará.

Segundo informações da polícia militar, o rapaz se encontrava com colegas de profissão no Posto em que trabalhava, quando foi surpreendido por dois homens numa moto preta, que o atingiram com  aproximadamente 05 disparos de arma de fogo, a maioria na cabeça,  vindo a óbito no local do sinistro.

Os suspeitos fugiram logo em seguida, e abandonaram nas proximidades do Bairro Parque de Exposição, a motocicleta usada no crime, uma Honda/NXR 150 Bros ES, de cor preta, placa OII-1654, com queixa de roubo, que foi levada para a DPC local.  Diligências policiais continuam a procura dos suspeitos.

Fonte: TVJ