Castanhão |
Os 155 açudes do Ceará monitorados pela Companhia de Gestão
dos Recursos Hídricos (Cogerh) têm volume de água de 9,43%, o que representa
1,76 bilhões m³. Os reservatórios do estado têm capacidade total de
armazenamento de 18,64 bilhões m³.
O volume de água está distribuído nas bacias do Litoral
(46,11%), Alto Jaguaribe (8,04%), Coreaú (63,64%), Metropolitanas (24,36%),
Serra da Ibiapaba (23,56%), Médio Jaguaribe (3,56%), Salgado (11,37%), Acaraú
(20,89%), Banabuiú (2,83%), Sertões de Crateús (0,51%), Curu (11,19%) e Baixo
Jaguaribe (0,94%).
Apenas um açude - de pequeno porte - está com volume
superior a 90%, o Germinal, no município de Palmácia. Ele se encontra com
98,29% da capacidade total de armazenamento. Outros 115 açudes, estão com
volume inferior a 30%. Quarenta e quatro açudes estão em volume morto e 18
estão completamente secos.
Em 2017, apenas 15 açudes sangraram: Angicos, Itaúna e
Tucunduba, da bacia do Coreaú; São Pedro Timbaúba, Gameleira e Quandú, da bacia
do Litoral; Maranguapinho, Itapebussu, Tijuquinha, Cahuipe, Cocó e Germinal,
das bacias Metropolitanas; Valério e Caldeirões, da bacia do Alto Jaguaribe, e
Acaraú Mirim, da bacia do Acaraú.
O açude Castanhão, o maior do país e responsável pelo
abastecimento da Grande Fortaleza, atingiu um novo recorde negativo de reserva
de água. Nesta sexta-feira (13), o reservatório registrava 3,88% de reserva de
água, de acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), o
menor já registrado desde 2002, quando o açude foi criado.
O açude tem capacidade para 308,71 hm3 de água, o suficiente
para abastecer uma cidade como Fortaleza por três anos. O Ceará sofre com
chuvas abaixo da média por seis anos seguidos, ocasionando a mais grave
estiagem registrada no estado nos últimos 100 anos.
O açude Orós, segundo maior reservatório de água do Ceará,
deixou de abastecer as cidades da Região Metropolitana de Fortaleza em março,
para deixar suas águas para a região do Vale do Jaguaribe. Com a decisão,
apenas o Castanhão abastece a Grande Fortaleza. Atualmente, o Orós está com
apenas 7,94% da capacidade de armazenamento.
G1/CE
0 comentários:
Postar um comentário