Mais de 50
lojas de shoppings e de rua vão participar vão participar da 10ª edição do Dia
da Liberdade de Impostos (DLI), nesta quinta-feira (24), em Fortaleza. Durante
o evento, produtos selecionados das lojas participantes oferecerão produtos com
até 80% de desconto, o equivalente ao valor de impostos cobrado no produto.
Comandada pela
Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem de Fortaleza (CDL Jovem) como forma de
conscientização da alta carga de impostos e o apoio na simplificação tributária
no Brasil, este ano, o DLI ocorre na praça do elevador panorâmico, do 1º Piso
do Shopping Iguatemi e em algumas lojas da cidade. Confira as lojas participantes.
Estimativa
feita pela CDL Jovem, com base em estudo do Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT), mostra que em 2017, os brasileiros
trabalharam aproximadamente cinco meses apenas para pagar impostos. O dobro do
que na década de 1970 para pagar a tributação.
"Mais de 40% do salário do trabalhador só para pagar impostos. Para
o varejo, a situação inibe cada vez mais o consumo do cidadão", acrescenta
Cabral Neto.
O Brasil é um
dos países que possuem uma das maiores cargas tributária do mundo, seguido
pelos estados da federação. Até o fim da tarde desta quarta-feira (23), o Ceará
arrecadou mais de R$ 164,9 bilhões em impostos desde o início do ano. A
arrecadação do Brasil no mesmo período foi de R$ 937,3 bilhões, segundo
informações do portal Impostômetro.
Ações
No Ceará, o
município de Juazeiro do Norte (Cariri) realizará, no mesmo dia, ações
educativas em entidades de ensino superior público e privado sobre a cobrança
de impostos no país. Além do Ceará, o DLI vai ocorrer no Distrito Federal e nos
estados de Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas
Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Para o empresário Douglas Feitos, coordenador estadual da
CDL Jovem, "o DLI se coloca como um meio para que a sociedade, seja ela
consumidor ou empresário, se conscientize da elevada carga tributária que
pagamos e não há retorno em benefícios para o cidadão".
G1/CE
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