O desmoronamento de encostas na região serrana do Rio de Janeiro, inclusive em áreas que não eram consideradas de risco, acendeu a luz amarela em cidades que também possuem ocupações irregulares em morros. Fortaleza é uma delas, dona do Complexo da Santa Terezinha, região de terreno instável e arenoso.
Quando as chuvas ganham proporções maiores na capital cearense, como neste início de ano, o assunto volta ao centro do debate e exige das autoridades ações imediatas para prevenir sinistros que causem danos maiores que os materiais: vítimas fatais. Ao todo, segundo estimativa da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza, é necessário remover 600 famílias.
A preocupação está na fala do secretário municipal José Arimá Rocha, responsável pelo órgão. Ele garante que medidas já são tomadas pelos profissionais da Defesa Civil, que mantêm os olhos voltados para as áreas de risco. “Nós trabalhamos em parceria com as Secretarias Executivas Regionais. O morro de Santa Teresinha tem tido um acompanhamento de perto, tanto da Defesa Civil da cidade como do Estado. E aquelas famílias estão sendo integradas a programas habitacionais da prefeitura e também do governo. Estamos, inclusive, retirando, de forma pequena, algumas famílias, demolindo duas casas”, disse.
Arimá avisa que a população precisa ficar atenta para o surgimento de rachaduras e solo afundando em residências. Neste caso, é preciso sair imediatamente da casa e ligar para o 190, descrevendo a ocorrência e o local.
Fonte: cearaagora.com.br
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