Motoristas e cobradores irão paralisar suas atividades por duas
horas durante a manhã desta sexta-feira (29), quando acontece o Dia
Nacional de Paralisação. A categoria atende à convocação das centrais
sindicais como a CSP-Conlutas, CUT, CTB, Nova Central, UGT e
Intersindical.
As mobilizações devem ocorrer em diversos pontos da cidade, como nos
bairros do Centro, Benfica e Bairro de Fátima. O principal eixo dos
protestos é a posição dos trabalhadores, contrária ao ajuste fiscal, o
Projeto de Lei da Terceirização e as Medidas Provisórias 664 e 665.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (SINTRO-CE), Domingo Neto, o
pacote de ajustes do governo e projetos de lei em tramitação, como o que
amplia as terceirizações, impactam diretamente a vida dos
trabalhadores.
“Quando os trabalhadores decidem construir um dia de paralisação,
rumo a uma greve geral, significa que estamos dizendo aos governos que
não podemos, e nem iremos, pagar por uma crise que não é nossa. No
transporte público, tanto os rodoviários, quanto os usuários sofrem com
as péssimas condições. Com medidas que retiram nossos direitos e com
corte de orçamento no setor, as coisas tendem a piorar e é contra isso
que estamos dispostos a lutar”, ressalta Domingo Neto.
De acordo com o Sindicato, a adesão dos rodoviários do Ceará ao Dia
Nacional de Paralisação, também está relacionada à campanha salarial da
categoria que, até o momento, não teria sido atendida nenhuma das
reivindicações por parte da patronal. “Estamos pedindo 18% de reajuste
nos salários, cesta básica de R$ 150,00, redução da jornada de trabalho,
plano de saúde e segurança nos locais de trabalho”, afirma Neto.
Fonte: Ceará Agora
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