A falta de apoio político e de respaldo legal levou por terra a
intenção dos partidos de oposição de levar a frente o pedido de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. A estratégia agora defendida é
um pedido de abertura de uma ação penal contra a petista. O PSDB
recebeu um parecer do jurista Miguel Reale Júnior, que atestou a
inviabilidade jurídica do pedido.
Na próxima terça-feira (26) eles darão entrada com o pedido de
abertura de investigação na Procuradoria-Geral da República. A
justificativa é que Dilma teria cometido, em seu primeiro mandato, crime
comum com a prática das chamadas “pedaladas”: manobras fiscais com o
uso dos bancos oficiais.
Para os oposicionistas, caso a investigação seja acatada, ela poderá
levar ao impeachment, apesar de admitirem que o processo é bem mais
longo. Para chegar ao objetivo esperado, primeiro terá que ser acatado
pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que já mostrou
desinteresse pela matéria. Depois o processo precisa receber o crivo do
Supremo e ainda precisará de 342 votos no plenário da Câmara. Só então
Dilma seria afastada por 180 dias para que as investigações fossem
concluídas pelo Senado.
Fonte: Ceará Agora
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