Pesquisa revela que
em 2014, 35 pessoas morreram no Ceará, vítimas de choques elétricos. Dados são
da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade
(Abracopel). Segundo o estudo, o Estado é o terceiro no Nordeste por mortes
causadas por esse tipo de acidente. O estado que mais sofreu com o problema foi
a Bahia, com 68 casos, seguida por Pernambuco, com 51 ocorrências. Além desses,
Alagoas (28), Piauí (26), Paraíba (20), Maranhão (19), Rio Grande do Norte (14)
e Sergipe(5) compõem a relação nordestina.
Em todo o país, choques causaram a morte de 627 pessoas, 69 delas crianças e jovens até 15 anos. A maior parte desses acidentes ocorreram dentro de casa. Segundo a entidade, as causas são variadas: problemas com tomadas e extensões, cercas eletrificadas, eletrodomésticos e até chuveiros elétricos.
Em todo o país, choques causaram a morte de 627 pessoas, 69 delas crianças e jovens até 15 anos. A maior parte desses acidentes ocorreram dentro de casa. Segundo a entidade, as causas são variadas: problemas com tomadas e extensões, cercas eletrificadas, eletrodomésticos e até chuveiros elétricos.
Em relação aos profissionais atingidos em todo o Brasil, o número de pedreiros, pintores e ajudantes supera o de eletricistas: 31 contra 29. A faixa etária mais atingida é de pessoas com idade entre 31 e 40 anos, com 166 ocorrências. As crianças também sofrem com os problemas nas instalações elétricas: foram 69 casos fatais em pessoas de 0 a 15 anos.
Segundo o diretor executivo da Abracopel, Edson Martinho, o número de acidentes representa um crescimento de 17% em relação a 2013, primeiro ano em que a entidade fez um estudo mais profundo sobre a natureza dos acidentes. Antes, era divulgado apenas o número de total de mortes, sem detalhes sobre os acidentes. O número de acidentes fatais também aumentou: 6%.
"A maioria das pessoas não acredita que as instalações elétricas dentro de casa oferecem um risco tão grande. O grande problema é a falta de conhecimento sobre os riscos da eletricidade. As pessoas acham que o máximo que vai acontecer é que elas vão tomar um choquezinho, mas a verdade é que pode haver um risco grande de óbito também nos acidentes envolvendo instalações de baixa tensão", afirma Edson.
Fonte: Diário do Nordeste
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