O ator, dançarino e produtor cultural Adriano da Silva Pereira,
de 33 anos, que era homossexual e foi encontrado morto em Nova Iguaçu,
na Baixada Fluminense, nesta terça-feira, 7, foi vítima de um crime
homofóbico ou passional, segundo apontam as investigações da Polícia
Civil.
Nesta quinta-feira, 9, a Delegacia de Homicídios da
Baixada Fluminense informou ter descartado a hipótese de latrocínio
(roubo seguido de morte). Quando foi atacado, Adriano tinha saído de
casa levando apenas um cartão Riocard, usado para pagar passagens de
ônibus. Não tinha dinheiro, objetos pessoais nem documentos.
Embora Adriano fosse adepto do candomblé, que frequentemente é alvo de
críticas de evangélicos, a polícia também não acredita que o crime tenha
sido motivado por religião.
Para os amigos, o crime foi
motivado por homofobia. Adriano costumava se vestir e se produzir como
mulher e era alvo de comentários jocosos e agressivos.
Homicídio
Adriano saiu de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na noite
de domingo, 5, para encontrar amigos em um posto de combustíveis em Nova
Iguaçu. Esteve com os amigos, despediu-se e desapareceu.
Dois
dias depois o corpo dele foi encontrado com marcas de facadas, em um
valão no bairro Três Marias, a cerca de 30 quilômetros do posto de onde
havia saído. O artista foi enterrado nesta quarta no cemitério Jardim da
Saudade, em Mesquita (Baixada Fluminense).
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
0 comentários:
Postar um comentário