sábado, 15 de abril de 2017

EUA e Coreia do Norte a um passo da guerra, diz China

Após uma semana de trocas de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China admitiu ontem que uma guerra pode “começar a qualquer momento” na região. “Existe a sensação de que o conflito pode começar a qualquer momento. Acho que todas as partes envolvidas devem manter alta a vigilância sobre essa situação”, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.

Demonstrando o apoio da China para qualquer tentativa de diálogo, o chanceler comentou ainda que, em uma eventual guerra entre EUA e Coreia do Norte, “não haverá vencedores”. “Pedimos para todas as partes pararem com as provocações e ameaças e não permitirem que a situação se torne irreparável ou fora de controle”, pediu Wang em uma entrevista coletiva com o chanceler francês, Jean-Marc Ayrault.

Rússia
A Rússia, apesar dos conflitos ideológicos com os Estados Unidos, também demonstrou preocupação com a situação e está acompanhando os fatos.
“É com grande preocupação que seguimos a escalada de tensão na península coreana. Pedimos que todos os países deem provas de moderação”, comentou Moscou, de acordo com a agência Tass.
Um dos maiores aliados dos EUA na Ásia, o Japão já começou a analisar as possibilidades de uma guerra. “Estudamos qualquer possibilidade de ação para responder à crise”, informou o Ministério das Relações Exteriores do Japão. O ministério informou ainda, segundo a agência Associated Press, que o Japão está em coordenação com os EUA e a Coreia do Sul, além de outros países, e continuará seu esforço para tentar dissuadir a Coreia do Norte de futuras provocações.
As Forças Armadas norte-coreanas anunciaram que estão dispostas a adotar “as medidas mais duras” contra os Estados Unidos, caso o governo de Donald Trump continue “com as provocações”.
“As nossas respostas às ações mais duras contra os EUA e seus vassalos serão tomadas sem nenhuma piedade, as quais não permitirão ao agressor sobreviver”, disse um porta-voz do comando-geral de Pyongyang, em uma declaração divulgada pela agência oficial de notícias KCNA. Já os EUA tinham dito que estavam prontos para disparar um “míssil preventivo”, com armas convencionais, contra a península coreana.
O Povo

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