Alunos da
Faculdade Maurício de Nassau foram assaltados dentro da instituição, por volta
das 18h desta quinta-feira, 1º. Segundo relatos de estudantes, um homem armado
entrou na sede da unidade pela entrada principal, na rua Visconde do Rio
Branco, subiu as escadas que dão acesso ao auditório e praticou o assalto.
O
assaltante colocou os celulares das vítimas em um saco plástico e saiu correndo
da faculdade pela entrada principal. Levi Aguiar, que vende lanche em frente à
instituição, viu o momento em que o suspeito deixou o local. Ele afirma que o
homem quase foi atropelado por um carro e chegou a apontar a arma de fogo na
direção dos motoristas.
Na fuga, o saco plástico em que o
suspeito levava os celulares rasgou e alguns aparelhos caíram na pista. Pelo
menos cinco telefones foram recolhidos por um senhor que vende salgados na rua
da faculdade, no intuito de devolver às vítimas.
Alunos
da faculdade ouvidos pelo O POVO
Online fizeram
reclamações quanto à segurança no local. Eles afirmam que é o terceiro assalto
dentro da instituição, neste ano. As outras vítimas teriam sido um estudante e
um funcionário rede de ensino. Os universitários querem que seja colocada uma
catraca para aumentar o controle de quem entra e sai.
O POVO Online esteve no local e entrou sem problemas na
faculdade. Enquanto a reportagem permaneceu na unidade de ensino, um segurança
se manteve próximo da entrada. Ele chegou a relatar para alguns estudantes que
era difícil identificar quem era ou não estudante.
Após
o assalto, alguns universitários se reuniram com a direção da faculdade para
cobrar providências. O POVO Online entrou em
contato com a instituição e aguarda nota de posicionamento sobre o caso.
Protesto por segurança
Em
2015, alunos da
faculdade organizaram um protesto contra a falta de segurança no anexo
localizado na rua Idelfonso Albano, no bairro Joaquim Távora. Na
ocasião, o ato foi motivado após duas alunas terem sido vítimas de uma
tentativa de estupro, em uma parada de ônibus situada no cruzamento das ruas
Idelfonso Albano com Padre Valdevino, segundo relataram os manifestantes. Na manifestação,
universitários chegaram a relatar casos de assalto no anexo e nas redondezas.
O Povo
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