O número de
casos de chikungunya nos três primeiros meses de 2018 em Fortaleza passou por
uma redução de 98,2% em relação ao mesmo período de 2017. No ano passado, entre
janeiro e o fim de março 10.500 pessoas foram diagnosticadas com chicungunya,
enquanto em 2018, até o momento, houve 186 casos e uma morte.
Em relação à
dengue, a redução também foi significativa. Enquanto os três primeiros meses de
2017 registraram 5.800 casos da doença, 2018 contabilizou 221 ocorrências, além
de duas mortes, o que corresponde a uma diminuição de 96,19%.
Apesar das
reduções nos índices das enfermidades, a Secretaria Municipal de Saúde de
Fortaleza afirma que os agentes de endemias permanecem encontrando larvas do
mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, durante as
visitas às residências. Os bairros mais preocupantes são Cristo Redentor,
Jangurussu, Mondumbim e Joaquim Távora.
"Se ainda
estamos encontrando o Aedes por
Fortaleza, significa que ainda há potencial de transmissão. Basta que a gente
comece a ter novos indivíduos infectados. Estamos sempre em alerta e chamando a
população para que não descuidem. Apesar do número de casos confirmados estar,
até certo ponto, muito favorável, não quer dizer que não haja as doenças",
explica o Gerente da Célula de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde,
Atualpa Soares.
Fatores
para a diminuição
Ainda de acordo
com a pasta, a diminuição no número de casos era, de certo modo esperada, pela
resistência da população às doenças. Como os mesmos sorotipos de dengue
circulam há muito tempo, parte da população que já foi infectada pela doença já
está imunizada. O mesmo vale para a chikungunya, que não acomete a mesma pessoa
mais de uma vez.
O trabalho de
combate ao mosquito feito pelos agentes de endemias e pela equipe da Secretaria
de Municipal de Saúde, desde novembro de 2017, assim como a circulação do
fumacê na cidade também têm contribuído com o controle dos índices das doenças.
As atenções agora se voltam para os meses de abril e maio,
já que, segundo a Secretaria de Saúde, o aumento das chuvas favorece o
aparecimento de novos focos do mosquito.
G1/-CE
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