O governador Camilo Santana vai
acabar com 997 cargos comissionados e 25% das secretarias no seu novo mandato,
a ser iniciado em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a proposta, a
administração passará das atuais 27 secretarias para 21. Cerca de mil pessoas
também deixarão de atuar no Governo.
Os detalhes da proposta foram
finalizados na manhã desta terça-feira (11), depois de uma reunião, no Palácio
da Abolição, comandado por Camilo Santana. A mensagem com a reforma
administrativa está sendo encaminhada nesta terça para a Assembleia Legislativa
do Estado do Ceará (AL-CE).
O Chefe do Gabinete do Governador,
Élcio Batista, adiantou que três secretarias serão extintas. Gabinete do
Governador, Políticas sobre Drogas e Agricultura e Pesca.
"Reforço que a de Políticas
sobre Drogas vai passar a funcionar na Secretaria Executiva na Saúde. A da
Agricultura e Pesca terá suas atribuições divididas entre a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Desenvolvimento Agrário", disse.
Ainda segundo Élcio Batista, com o
fim dos cargos, o Governo do Ceará vai economizar por ano cerca de R$ 27
milhões. "O objetivo é integrar mais o governo neste próximos quatro anos.
Melhorar o resultado do trabalho que será entregue ao cidadão", disse
Élcio.
Gestão fortalecida
Algumas pastas deixarão de existir e
suas funções passarão para a administração de outras secretarias que ficarão
fortalecidas. A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social passará a ser
denominado de Secretaria de Proteção Social, Justiça e Direitos Humanos.
Já a Sejus passará a se chamar Secretaria
de Administração Penitenciária, e terá suas atribuições focadas no tema. As
secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública não passaram por redução de
suas atribuições.
A Controladoria Geral de Disciplinas
também perde o status de Secretaria, bem como o Conselho Estadual de Educação.
A Junta Comercial deixa a Secretaria da Fazenda e passa para a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico.
0 comentários:
Postar um comentário