Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostrou que, no Ceará, apenas 57 (30,9%) municípios tem uma plano de contingência ou prevenção à seca, fenômeno da natureza recorrente na região Nordeste e que, este ano, afeou, inclusive, os reservatórios hídricos de todo o país.
As baixas chuvas e falta de recursos nos reservatórios, traz dificuldades e gera preocupação para a população rural, em particular as famílias que moram em áreas remotas.
Em ano de seca de maior impacto, a maioria dos municípios (86,9%) informou ao IBGE perda de produção agrícola e 73,6% queda nas receitas financeiras.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em 2021, a chuvas ficaram 15% abaixo da média
ÚLTIMOS ANOS
No Ceará, os episódios de seca atingiram 140 (76,5%) das cidades entre 2017 e 2020. Entre 2012 e 2018, o Estado vivenciou um dos períodos de maior escassez de chuva e de reservas de água nos açudes.
DESERTIFICAÇÃO
Dos 184 municípios cearenses, 175 estão localizados em área de semiárido. Outro aspecto apontado pelo IBGE é que em 24,1% houve surgimento ou aumento de área de desertificação e em 32,4% ocorreu concentração de poluentes na água exigindo ampliação na captação e no tratamento da água.
As ações mais comuns implementadas no combate aos efeitos da seca são a distribuição regular de água através de carros-pipa em épocas de estiagem (situações de emergência) e a construção de poços, em 87% dos municípios.
Ceará Agora
0 comentários:
Postar um comentário