Os preços elevados da energia e dos combustíveis garantiram aos Governos Estaduais e ao Governo Federal um aumento inesperado na arrecadação tributária. Os dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) mostram que, em 2021, os Estados arrecadaram R$ 637 bilhões com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – um incremento de 22,6% em relação ao ano anterior.
O percentual de aumento do volume do ICMS varia entre os Estados e o Distrito Federal e, pelos números do Confaz, no Ceará o incremento na arrecadação chegou a 22,81%, somando, ao final de 2021, um total de R$ 16 bilhões e 240 milhões. A lista, em termos percentuais, é puxada pelo Estado do Mato Grosso (45,5%) e Goiás (32%). O Distrito Federal (14%) registra o índice mais baixo de aumento da arrecadação.
O histórico da arrecadação tributária pelos estados, realizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária, mostra que os números de 2021 são os melhores, em termos de ICMS, desde 1999. A turbinada nos cofres dos governos estaduais foi dada, nos últimos dois anos, com a disparada no preço da gasolina, do diesel e da energia elétrica.
Desaconselhado pelo Ministério da Economia, Bolsonaro mudou de ideia, mas os aliados ao Palácio do Planalto trabalham para construir uma proposta que crie condições para estabilidade dos preços do diesel e da gasolina. A partir desta quarta-feira, com o início das atividades na Câmara e no Senado, as atenções serão voltadas para os projetos que o Congresso Nacional discutirá sobre os preços dos combustíveis.
Ceará Agora
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