Domingo 11 de julho, mais de 84 mil pessoas aguardavam com ansiedade o desfecho final do campeonato mundial da África do Sul, para então conhecer o novo campeão mundial, novo mesmo já que até então Espanha e Holanda buscavam seu primeiro título.
O palco, o belíssimo estádio Soccer City, em Joanesburgo, os personagens, Espanha que pela primeira vez chegara a uma final e Holanda que antes já havia disputado duas finais, uma na Alemanha em 1974 e a outra na Argentina em 1978, em ambas as oportunidades ficou com o vice-campeonato.
E não podia ser fácil, tinha que ser sofrido, afinal era uma final de Copa do Mundo, e o título só foi definido, aliás o gol que garantiu a vitória e a conquista do novo campeão só veio aos 115 minutos de jogo, sendo mais preciso, aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando o Espanhol Iniesta mandou a bola para as redes e fez toda uma nação tirar da garganta um grito entalado há uma eternidade. A partir de então foi só esperar o apito final e gritar é campeão, e acabar de vez a fama de amarelona da Espanha, até porque amarela mesmo é a taça do mundo nas mãos dos jogadores espanhóis.
Para os holandeses, restou muito choro, desabafos, críticas a arbitragem e o troféu de vice, acredito que eles não estranharam muito, pois já estão acostumados a nadar e morrer na praia.
Alemanha e Uruguai jogaram no sábado, 10 de julho, com vitória dos alemães por 3 a 2, conquistando assim o terceiro lugar do mundial.
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