terça-feira, 29 de novembro de 2011

Moradores de Pedra Branca estão assustados com surto de gripe A


A população de Pedra Branca, distante a 258 quilômetros de Fortaleza, sofre com a falta de informação e com os boatos sobre os vários tipos de vírus que surgem na conversa popular pelas ruas do município. O Diário do Nordeste Online entrevistou alguns moradores da cidade e a desinformação sobre os cuidados para a prevenção da gripe A (H1N1) - a gripe suína - é notável entre os moradores ouvidos.

Os primeiros casos da doença apareceram sábado (26), quando onze casos foram registrados. Os pacientes estão sendo acompanhados e monitorados pelas vigilâncias epidemiológicas da Sesa e da Secretaria de Saúde Municipal. Uma remessa do medicamento Tamiflu, usado no tratamento da gripe, chegou ao Município. Mas falta vacina.

A Secretaria Municipal de Saúde ainda não tem um número preciso. A secretária de Saúde de Pedra Branca, Tânia Maria Leite, disse não ter informações atualizadas sobre a quantidade de pessoas contamidas com o vírus.

Entre os moradores o clima é de medo. Segundo a vendendora Gaziela Almeida Lemos muita gente na cidade está com medo de contrair o vírus. " As informações que estamos recebendo são através do rádio e no "boca a boca" entre os moradores". Estou me cuidando e assim que a vacina estiver disponível no posto de saúde vou correr para lá", destaca a vendedora.

De acordo com os moradores de Pedra Branca, as crianças só podem assistir as aulas de máscaras. Para a funcionária da prefeitura Daniela Silva, a maior preocupação dos moradores é falta de vacina. Quem é que não tá com medo? Todo mundo tá com medo".

Vacinação começará em breve

Segundo o secretário de saúde do Ceará, Arruda Bastos, já estão garantidas cinco mil doses da vacina, conseguidas junto ao Paraná e a mobilização continua para conseguir as 20 mil doses necessárias para o Município conter o surto.

As vacinas serão destinadas aos hipertensos, diabéticos, idosos, crianças e gestantes, todos considerados grupos de risco, que não receberam a vacina. E também às mulheres, cuja gravidez ocorreu após a campanha de vacinação.

Fonte: diariodonordeste.com.br

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