A escassez de água para o consumo das famílias do Interior do Ceará,
que já é grave em áreas rurais, agora afeta de forma mais intensa os
centros urbanos. No momento, 36 cidades enfrentam racionamento e enormes
dificuldades para assegurar o abastecimento. Os açudes secaram e a
vazão de poços vem caindo rapidamente. O quadro é mais grave na região
dos Inhamuns e nos sertões de Crateús, mas afeta todo o Estado.
Sem chuva, a crise de desabastecimento tende a se agravar. Caso não
ocorra pluviometria intensa para a recarga de reservatórios, na atual
quadra chuvosa, adutoras emergenciais de engate rápido correm o risco de
logo serem desativadas por falta de água. Os sertanejos têm cada vez
mais dificuldade de acesso à água e, nas cidades afetadas com
racionamento, uma cena é diária: filas de moradores com baldes à espera
do líquido.
Conforme a Cagece, 36 cidades enfrentam racionamento de água –
Apuiarés, Ararendá, Baixio, Campos Sales, Capistrano, Caridade, Catunda,
Coreaú, Crateús, Farias Brito, Graça, Hidrolândia, Ipaumirim, Iracema,
Itatira, Jaguaretama, Martinópole, Moraújo, Mucambo, Mulungu, Novo
Oriente, Pacoti, Pacujá, Palmácia, Paracuru, Parambu, Pentecoste,
Pereiro, Quiterianópolis, São Luís do Curu, Senador Sá, Tamboril,
Tejuçuoca, Trairi, Umari e Uruoca.
A situação mais grave ocorre em 13 centros urbanos – Uruoca, Senador
Sá, Itatira, São Luís do Curu, Trairi, Palmácia, Catunda, Novo Oriente,
Quiterianópolis, Jaguaretama, Crateús, Apuiarés e Tejuçuoca.
Fonte: Ceará Agora
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