segunda-feira, 22 de junho de 2015

Morre Carlinhos, com passagens pelo Flamengo como jogador e técnico


O Flamengo está de luto nesta segunda-feira. Com passagens pelo clube rubro-negro como treinador e jogador, Carlinhos morreu de insuficiência cardíaca aos 77 anos no Rio de Janeiro. O clube, através de nota oficial, confirmou a morte de Luiz Carlos Nunes da Silva, conhecido como Carlinhos Violino.

O apelido de Carlinhos foi dado em homenagem à elegância e à precisão em campo. Ele atuou como volante pelo Flamengo de 1958 a 1969, quando participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio-São Paulo de 1961.

Carlinhos, que recebera as chuteiras de Biguá, quando garoto, na despedida do jogador em 1954, repetiu o gesto em sua aposentadoria como atleta. O volante se despediu dos gramados passando seu instrumento de trabalho para um garoto promissor da Gávea - Arthur Antunes Coimbra, o Zico.

Já como ex-atleta, Carlinhos se manteve ativo no futebol e no dia a dia do Flamengo. Como treinador, somou sete passagens pela Gávea. Pela habilidade de contornar crises, ficou conhecido internamente como "bombeiro", sempre disposto a aliviar as dificuldades da equipe em momentos importantes.

Carlinhos teve passagem vitoriosa pelo Flamengo também como treinador. Foi campeão brasileiro em duas oportunidades: 1987 e 1992. Também conquistou o Campeonato Carioca em 1999 e 2000. Para completar, venceu a Copa Mercosul de 1999.

Em 2011, Carlinhos Violino foi homenageado com a inauguração da "Praça Carlinhos", que fica ao lado do ginásio Togo Renan Soares, na Gávea. No local, também foi instalado um busto de bronze do ex-jogador e treinador.

Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF atualmente e atleta de Carlinhos no Rubro-Negro no início da década de 90, se emocionou ao comentar sobre a morte do ex-treinador do clube no Chile.

"É um dia triste demais para o futebol. Fico emocionado, sim. Difícil até falar. Fiquei sabendo agora pela manhã. Mais que um grande treinador, o futebol perde uma grande pessoa. Foi uma cara que conseguiu mostrar que as coisas muito simples podem funcionar no esporte. Por exemplo, eu nunca vi ele dar um grito. Um cara muito gentil, educado, inteligente e que não perdia o respeito. Chocou muito essa perda. Já estávamos tristes pela doença dele", lamentou o cartola.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

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