domingo, 2 de abril de 2017

Em tarde de treino, Fla-Flu, sem todos os titulares, termina empatado

No treino, que o regulamento do Campeonato Carioca transformou o Fla-Flu deste domingo, no Estádio Kleber Andrade, os reservas do tricolor e o mistão do rubro-negro empataram em 1 a 1. Com o resultado, Flamengo enfrenta o Vasco; e o Fluminense o Botafogo, nas semifinais da Taça Rio.

Antes de a bola rolar, o técnico Abel Braga pediu desculpas ao treinador rubro-negro Zé Ricardo por ter colocado time praticamente reserva. O intuito era poupar os jogadores que vão estrear na Copa Sul-Americana, quarta-feira, contra o Liverpool, no Maracanã.


A ideia de que a equipe mista do Flamengo teria ampla vantagem sobre os reservas do Fluminense caiu por terra de cara. Se a falta de entrosamento era mais esperada por parte dos tricolores, foram os rubro-negros que mostraram desatenção.

Por pouco, os erros nas saídas de bola no meio-campo não valeram a derrota do Flamengo. Muralha salvou. Primeiro, aos 13, após Vaz dar a bola de presente para o Fluminense. Lucas Fernandes rolou a bola para a área, mas Muralha fechou o gol no momento da finalização de Henrique Dourado.

Minutos depois, foi a vez de Márcio Araújo entregar a bola de bandeja para o adversário. Muralha estava lá para defender os chutes de Dourado e Wendel, na sequência do primeiro lance.

Enquanto não acertava o meio-campo, o Flamengo, mesmo com Diego no comando do setor, não conseguia chegar ao ataque com eficiência. A velocidade pelos lados esbarrava nos erros de passes e o meio estava bem resguardado pelos tricolores. Cavalieri só teve mais trabalho quando o camisa 10 arriscou de longe e o goleiro tirou para escanteio.

Os técnicos optaram por manter os times até a metade do segundo tempo. E, novamente, o tricolor foi mais ofensivo. Muralha tirou com a ponta dos dedos chute forte de Lucas Fernandes.

Sem grandes acontecimentos, os treinadores mexeram nos times. Colocaram mais juventude, como Pedro e Vizeu nos ataque de Flu e Fla, respectivamente. Além disso, a expulsão de Pará, ao atingir Lucas Fernandes na lateral, mudou a dinâmica do jogo.

O rubro-negro podia ter aberto o placar com Berrío, não fosse a afobação do atacante, que adiantou demais a bola. Mas quem balançou a rede foi o tricolor, aos 37. Wendel pegou a sobra, chutou de longe e Vaz ainda desviou de cabeça. A vitória tricolor parecia certa, até que, após cobrança de escanteio Arão cabeceou para o meio do gol e Cavalieri falhou.

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