Os 22 deputados federais do Ceará marcaram presença na votação, em segundo turno, da PEC dos Precatórios. A Proposta de Emenda à Constituição Federal recebeu 323 votos favoráveis. Foram 172 votos contra. O texto, que será enviado ao Senado, permite ao Governo adiar e parcelar dívidas da União com Estados, Municípios, empresas e pessoas físicas, derruba o teto de gastos e viabiliza parte dos recursos para as despesas com o Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família.
Dos 22 representantes do Ceará na Câmara, 7 votaram com o Governo, enquanto 15 se opuseram à PEC dos Precatórios. A bancada do PDT cearense que, no primeiro turno, registrou quatro votos favoráveis à PEC, mudou de posição e, no segundo turno, na noite dessa terça-feira (09), seguiu a orientação da direção nacional do partido. O assunto ganha destaque, na edição desta quarta-feira, do Jornal Alerta Geral, que é gerado pela Rádio 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, tem transmissão por mais de 20 emissoras no Interior e tem transmissão pelas redes sociais do @cearaagora.
Os deputados Leônidas Cristino, Robério Monteiro, André Figueiredo e Eduardo Bismarck decidiram, no segundo turno, votar contra à proposta. Ao grupo, se somou o deputado Mauro Filho que se afastou do cargo de Secretário de Planejamento do Estado e reassumiu o mandato. A vaga de Mauro era ocupada pelo suplente Aníbal Ferreira Gomes (DEM), que havia dado voto favorável à PEC.
VOTOS DA BANCADA DO CEARÁ NA PEC DOS PRECATÓRIOS
VOTO SIM
VOTO NÃO
A PEC que limita as despesas com precatórios, se passar por dois turnos no Senado, valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões). A estimativa é que o teto seja de R$ 44,5 bilhões em 2022.
Um dos pontos da PEC aprovada na comissão especial que apresentava resistência entre os parlamentares era sobre os precatórios relativos ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Pelo texto aprovado, eles deverão ser quitados com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes. Essa prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.
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