A iminente exclusão do Grande Prêmio da Alemanha do calendário de 2015
da Fórmula 1 foi finalmente confirmada ontem, deixando a temporada com
somente 19 corridas no ano.
O anúncio foi feito pela Federação Internacional de Automobilismo
(FIA), depois que os dois circuitos do país falharam ao tentarem chegar a
um acordo com o chefe da categoria, Bernie Ecclestone, para a
realização da prova.
Desde 2006, o GP da Alemanha faz um revezamento entre os circuitos de
Hockenheim e Nurburgring, que este ano deveria receber a prova. Por
conta de problemas financeiros, no entanto, os administradores de
Nurburgring descartaram sediar o GP, jogando a responsabilidade para
Hockenheim, que, por sua vez, alegou não ter tempo hábil para organizar o
evento, previsto para 19 de julho.
Para impedir a exclusão, Nurburgring chegou a negociar com Ecclestone
para que a taxa para sediar um GP fosse reduzida dos atuais US$ 15
milhões (aproximadamente R$ 48 milhões), mas não teve êxito nas
tratativas. Com a decisão, o calendário agora prevê três semanas de
folga entre o GPs da Inglaterra, no dia 5 de julho, e a Hungria, no dia
26.
O GP da Alemanha é considerado um dos mais tradicionais da Fórmula 1 e
foi disputado pela primeira vez em 1926. Para se ter uma ideia da
importância da prova, esta será a primeira vez que ela ficará ausente do
calendário da categoria desde a temporada de 1955.
Queda
No entanto, vale lembrar o fato de que a corrida em território alemão
vinha perdendo espectadores de forma constante desde os tempos do
heptacampeão mundial Michael Schumacher.
Mesmo que o país seja o lar da equipe Mercedes, campeã da última
temporada, e que tem o alemão Nico Rosberg entre os seus pilotos. Além
disso, a Alemanha conta com o tetracampeão mundial Sebastian Vettel,
hoje na Ferrari.
Fonte: DN
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