Após três horas
de assembleia, os bancários do setor privado decidiram pelo fim da
greve, enquanto os profissionais dos bancos públicos, como o Banco do
Brasil, o Banco do Nordeste (BNB) e a Caixa Econômica Federal (CEF)
votaram a favor da continuidade da paralisação. As votações ocorreram
nesta segunda-feira, 26, de 19h às 22h, na sede do Sindicato dos
Bancários do Estado do Ceará (Seeb-CE). A partir desta terça-feira, 27,
as agências privadas terão funcionamento normal.
Por uma
diferença de nove votos, os bancários do Banco do Brasil decidiram
continuar a greve - 123 pessoas opteram pela manutenção do movimento,
enquanto 114 queriam o fim da paralisação. Já Banco do Nordeste (BNB),
que também decidiu pela continuidade da greve, teve 96 bancários votando
pela aceitação da proposta e 113 pessoas contra.
Na votação da
Caixa Econômica Federal (CEF), 143 profissionais votaram pela manutenção
da greve, enquanto 48 se mostraram a favor do fim do movimento. De
acordo com o Sindicato, não há previsão de uma nova reunião, nem de uma
outra assembleia por parte dos bancários que continuam em greve.
Os bancários
que retomam as atividades nas agências privadas terão que compensar uma
hora de trabalho até o dia 15 de dezembro, segundo informou o Seeb. A
medida será resolvida de forma interna e administrativa, portanto não
vai alterar os horários de funcionamento dos bancos.
Proposta aos bancários
A quinta
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi aceita pelo
Comando Nacional, no último domingo, 25, com reajuste de 10%, um ganho
real de 0,11% para salários e Participação nos Lucros e Resultado (PLR),
além de 14% para vales refeição e alimentação. A negociação foi fechada
após os bancos concordarem em não descontar as horas não trabalhadas.
Com isso serão
abonados 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84
horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.
Ou seja, serão considerados os dias de paralisação de 6 a 26 de outubro
de 2015, com compensação de 31 horas, sendo no máximo uma hora de
trabalho a mais por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
O POVO Online
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