Os
casos confirmados de Covid-19, doença infecciosa causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, aumentaram 45% entre quinta (19) e esta sexta-feira (20),
de acordo com dados do Ministério da Saúde. O mais recente balanço federal
aponta que o Brasil tem 904 casos e 11 mortes. Os dados consideram informações
repassadas pelas secretarias estaduais até as 16h.
Na
quinta o ministério somava 621 casos e 6 mortes. O total de mortes subiu mais
de 80% entre os dois balanços. Pelo segundo dia consecutivo, o ministério não divulgou o total de casos
suspeitos, como vinha fazendo desde o início do acompanhamento dos
casos. A plataforma que exibe os dados está fora do ar desde quinta-feira. O
Ministério da Saúde também não divulgou o total de pessoas hospitalizadas.
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GRUPOS VULNERÁVEIS: veja quais grupos têm mais complicações
O número
de estados com casos confirmados era de 21 na quinta e na sexta subiu para 25.
Somente Roraima e Maranhão permanecem sem casos confirmados. Quanto às regiões,
todas apresentaram aumento de casos.
O Sudeste
tinha 391 casos e agora tem 553. O Nordeste tinha 110 e passou para 134. O
Norte foi de 8 para 15. No Centro-Oeste, os casos passaram de 61 para 112. Por
fim, o Sul tinha 71 e agora tem 90 casos
.
Disparada dos casos em abril
O ministro
da saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse, durante apresentação com o presidente
Jair Bolsonaro, que infecções por coronavírus deverão disparar no Brasil entre
os meses de abril e junho.
"A gente deve entrar
em abril e iniciar a subida rápida [de infecções]. Essa subida rápida vai durar
o mês de abril, o mês de maio e o mês de junho, quando ela vai começar a ter
uma tendência de desaceleração de subida" - Luiz Henrique Mandetta,
ministro da Saúde
Os casos
de transmissão de Covid-19, infecção causada pelo coronavírus, deverão perder
velocidade a partir de julho e, em agosto, é esperado que as ocorrências
comecem a cair.
"O mês de julho, ela
deve começar um platô. Em agosto, esse platô vai começar a mostrar tendência de
queda. Em setembro é uma queda profunda, tal qual foi uma queda de março na
China. Esse é o cenário que o mundo ocidental está trabalhando” - Mandetta
G1
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