A Itália registrou 368 novas mortes
relacionadas com o novo coronavírus em 24 horas, o que eleva o número de
vítimas fatais a 1.809 no país, o mais afetado da Europa, segundo um balanço
divulgado neste domingo (15) pela Proteção Civil.
Como no sábado (14), o número de
infectados também aumentou, com 3.590 novos casos em 24 horas, quase 100 a mais
que o aumento do dia anterior, elevando o total a quase 25.000. A região de
Milão, na Lombardia (norte), continua sendo a mais afetada, com 1.218 mortos e
13.272 casos.
O chefe do instituto nacional de
saúde da Itália, Silvio Brusaferro, disse que não se sabe se a Itália está
atingindo seu pico e pode começar a ver o número de novos casos diminuir.
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A Europa tenta estabelecer medidas de
proteção ante o avanço da pandemia do novo coronavírus, que já causou 2 mil
mortes no continente. O vírus começa a derrubar o princípio de uma União
Europeia quase sem fronteiras: as autoridades da Alemanha decidiram fechar a
partir de segunda-feira (16) as fronteiras do país com a França, Suíça e
Áustria. Paris também anunciou um reforço nos controles da fronteira com a
Alemanha, mas sem o fechamento parcial como decidiu o governo do país vizinho.
A pandemia superou a barreira de 6
mil mortes e 160 mil infectados em todo o mundo, segundo contagem de agências
internacionais. Mas, apesar dos temores, os franceses comparecem neste domingo às urnas para
eleições municipais. A participação era visivelmente baixa às 17h (13h em
Brasília): 38,77% contra 54,72% no primeiro turno em 2014, data das últimas
municipais. A votação foi ofuscada pelo coronavírus, que já infectou 4.499
pessoas e deixou 91 mortos no país.
A Espanha – segundo país mais afetado
da Europa, atrás da Itália – registra 288 mortes, 100 a mais que no sábado, e
7.753 infectados, 2 mil pessoas a mais que na véspera. O primeiro-ministro
espanhol, o socialista Pedro Sánchez, anunciou no sábado à noite sérias
restrições aos 46 milhões de habitantes, que só poderão sair de suas casas para
comprar alimentos ou remédios, comparecer a centros médicos, para seguir até o
trabalho ou para cuidar de pessoas dependentes (crianças, idosos e pessoas com
necessidades especiais).
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