terça-feira, 18 de julho de 2017

Ceará volta a gerar emprego em junho, após três meses de queda

O Ceará voltou a gerar empregos, após três meses seguidos de saldo negativo de vaga, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged). Em junho, foram 133 novos empregos com carteira assinada no Ceará.

No saldo do primeiro semestre, o Ceará acumula perda de 12.829 postos de trabalho. Em maio o Ceará havia fechado 2.940 vagas e em abril, 630. Já em março, foram 4,6 mil vagas fechadas. Em junho de 2016, 1.926 vagas haviam sido fechadas no estado.


O leve saldo positivo em junho de 2017 ocorreu principalmente por causa das contratações no setor agropecuário, com 246 admissões a mais que demissões. Também houve saldo positivo no comércio (149), serviços industriais de utilidade pública (134) e serviços (31).

Já áreas com queda na geração de emprego formal foram indústria da transformação (-282), administração pública (-87) e construção civil (-59).

Algumas das maiores cidades do Ceará (Fortaleza, Juazeiro do Norte, Caucaia e Sobral) tiveram perdas nas vagas de trabalho. Já cidades de pequeno e médio porte se destacam no saldo positivo, em especial Aquiraz (com 155 novas vagas em junho) e São Gonçalo do Amarante (117).

Geração de emprego no país

Considerando todo o Brasil, as contratações superaram as demissões em 67.358 trabalhadores com carteira assinada no primeiro semestre. Essa foi a primeira vez, desde 2014, que foram abertas vagas formais nos seis primeiros meses do ano.

No mesmo período de 2016, houve a demissão de 531.765 trabalhadores com carteira assinada e, em 2015, 345.417 empregos foram fechados. Deste modo, foi o melhor resultado para o primeiro semestre em três anos. A série histórica, nesse caso, começa em 2002.

G1/CE


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